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Georgia on my mind

Georgia on my mind

Comecei a minha aventura pela Geórgia no dia 31 de Maio, perdendo a oportunidade de marcar presença no aniversário de um número bem redondinho da minha mãe. Ela sabe que mesmo longe estarei sempre perto dela mas sorry mãe!

Inicialmente era para ter partido na descoberta de um país completamente desconhecido para mim em Março mas quis a vida me levar nos meses de Verão e não na Primavera. E ainda bem que o fez!

Geórgia ou Sakartvelo é um país da Europa Oriental, a norte e a leste com a Rússia, a sul com a Turquia e a Arménia, a leste e a sul com o Azerbaijão, e a oeste com o mar Negro. Possui duas regiões independentes de facto, a Abecásia e a Ossétia do Sul, que obtiveram reconhecimento internacional limitado após a Guerra Russo-Georgiana. A nação e grande parte da comunidade internacional, considera as regiões como parte integrante de seu território soberano, sob ocupação militar russa.

A grande maioria da população georgiana (83,9%) pratica o cristianismo ortodoxo.

A língua oficial da Geórgia é o georgiano (super difícil de aprender) com um alfabeto próprio de 33 letras e não está relacionado com nenhuma outra língua principal nos países que o rodeiam. Têm depois conhecimentos excelentes de russo.

Vim para a Geórgia, mais concretamente para Kutaisi, através de um programa de voluntariado da Erasmus + juntamente com a Gap Year Portugal. Com a duração de dois meses, este era um voluntariado que exigia o trabalho em vários projectos e objectivos diversificados a cumprir com a nossa associação de acolhimento. As viagens de avião foram pagas, o alojamento garantido numa família de acolhimento, um pocket money para alimentação e outro para gastos pessoais.

A Geórgia apaixonou-me à sua maneira. As pessoas são super amigáveis, o país lindo e tem um ambiente super acolhedor para quem lá viaja e explora. Ir aos mercados comprar comida é uma aventura de sentidos e tentar aprender georgiano e comunicar com as pessoas na rua é ainda mais engraçado.

Juntamente com a Marta do Touristing Around fiz canoagem em Poti e estivemos a passear muito e a aproveitar o que melhor encontrámos neste país brutal!

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Batumi

Estivemos em Batumi duas vezes. Na primeira vez, aproveitámos os nossos dias de folga para dormir no hostel mais baratinho que encontrámos – Batumi Globus Hostel – e onde conhecemos uma iraniana super simpática que nos fez companhia até ao bastante conhecido e famoso Jardim Botânico de Batumi!

Batumi é uma cidade costeira do Mar Negro. Tenham cuidado e por favor não bebam pirolitos aqui pois é muito provável que fiquem doentes no dia seguinte. Aconteceu não só à Marta mas a mim também!

Na segunda vez em Batumi tivemos boleia de um amigo nosso que morou em Portugal alguns anos e que tinha de ir lá em trabalho. Aproveitámos para passear mais um bocado, relaxar numa esplanada junto à praia e dar mais um mergulho no Mar Negro (sem pirolitos).

IMG_20170628_025955_627.jpgJardim Botânico de Batumi

IMG_20170628_190535_508.jpgPraia de Batumi

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Marginal de Batumi

Tbilisi

Tbilisi, antigamente mais conhecida pelo nome Tíflis, é a capital e a maior cidade da Geórgia. Rapidamente tornou-se nas minhas capitais favoritas de sempre! Adorei a sua atmosfera, as pessoas, a organização, a cultura, os bares, os jardins, a comida e tudo e mais alguma coisa! Pessoalmente, considero Tbilisi à noite mais bonita que durante o dia mas gostos não se discutem 

Tens imensa coisa para fazer por aqui portanto dificilmente te aborreces. Em tão pouco tempo aqui conhecemos pessoas brutais que nos fizeram companhia para conhecer a cidade, nos pagaram bebidas num bar local ou partilharam as suas estórias connosco.

Um dos episódios mais engraçados que tive em Tbilisi, logo na primeira noite, foi ter ficado sem uma sandália a caminho de uma cascata que se encontra perto dos banhos sulfurosos no centro da cidade! Eis que estávamos com dois georgianos que tínhamos acabado de conhecer aquando a visita ao miradouro da Mãe Geórgia (lindo!) e que meteram conversa connosco e nos ofereceram copos de melancia e de chacha (um tipo de vodka deles).

Adriana desprevenida e sem uma sandália, ansiosa para visitar Tbilisi, calça os chinelos da Marta. E a Marta? Vai primeiro às minhas cavalitas até às cascatas e no regresso vai às cavalitas de um deles! Voltar ao hostel foi outro 31 como devem imaginar!

No hostel onde ficámos conhecemos um indiano que nos fez companhia na tarde seguinte e que nos visitou em Kutaisi uma semana depois, com a promessa de ser o nosso guia no sul da Índia. E eu que quero tanto voltar! 

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Quanto ao hostel em Tbilisi, decidimos não marcar nada. Fomos primeiro ao Why Not? e não nos apeteceu pagar 8€ para dormir num colchão no chão juntamente com 16 pessoas. Seguimos para o Patio Hostel e eles já não tinham cama para dois mas apenas para uma! A parte boa foi termos conhecido um ucraniano super simpático que nos levou a conhecer melhor Tbilisi e pagar umas cervejas à noite 

Ficámos então no Patio Budget Hostel por recomendação do nosso mais recente amigo por 4€/noite num dormitório.

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Kutaisi

A nossa casa foi Kutaisi. Pequenina e segura, apesar de ser a terceira maior cidade do país, com uma população de quase 150 mil habitantes, de acordo com estimativas de 2014. Fica a 230km de Tbilisi e são 4 horinhas a viagem de mashutska.

Passámos dos melhores serões no nosso bar/restaurante preferido – Palaty – onde a comida e o ambiente são maravilhosos! Não podíamos ter deixado de ir a outros bem conhecidos como o PAOLO, Tea House Foe-Foe, Art Cafe Blues ou White Stones, já para não mencionar The Green Cafe no jardim botânico que é simplesmente fantástico também.

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Perto de Kutaisi, aconselho a irem a Balda e verem esta maravilha:

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